Esta obra literária foi preparada a propósito do 5° encontro nacional da família Machado com origem em Borda da Mata – Bairro Segredo sendo ela uma fiel depositaria da história das heranças do presbiterianismo em Minas Gerais, a partir de 1869 (isto é, dos seus 155 anos)! O objetivo é trazer à memória o legado de nossos antepassados com suas histórias, valores humanos e exemplos de fé e ação próprios do cristianismo reformado que alcançou o estado de Minas através dos missionários americanos (Sigmonton, Lenington e Shamberleing). Após instalarem a primeira igreja presbiteriana no Rio de Janeiro em 1862, a primeira de São Paulo em 1865, a igreja presbiteriana de Brotas também em 1865, foi a vez então da primeira de Minas Gerais - em Borda da Mata, à época distrito de Pouso Alegre) – no ano de 1869 no Bairro da Palma. O movimento ganhou corpo com a conversão e a adesão de famílias fazendeiras, trabalhadores, escravos etc. São sobrenomes originais, que perduram até os dias atuais, sendo a família Machado que está na liderança desde os anos 1900 com o presbítero José C. Machado, casado com Josefa Olimpia Teixeira, ela filha de Marcolino M. Teixeira e Maria Silvana Borges, original desde os primeiros tempos. Depois de José C. Machado foram seus filhos José Machado e Vivalde Machado que se mantiveram no presbiterato sendo este último o emérito! Após os anos 80 foi a vez do filho de Vivalde Machado, o Domício, se tornar o presbítero e vir a receber também o título de presbítero emérito. A partir de 2021 foi a vez da Maria Augusta Machado (Madu), casada com Daltair, filho do Domício, se tornar presbítera. Antes de 1900, as influências recaíram sobre os Teixeira: Saturnino, presbítero e o irmão, Alfredo Borges Teixeira, reverendo, este que se tornou personalidade ilustre no cenário local, regional e nacional. Os casamentos foram ocorrendo entre as famílias e os laços do movimento reformado ganhou corpo. Marcolino M. Teixeira casado com Maria Silvana Borges (convertidos). Saturnino, seu filho, casou-se com Perciliana Gouveia. Josefa O. Teixeira, filha de Marcolino, casou-se com Jose C. Machado. Joaquim T. Almeida casado com Lucinda Amelia Borges (convertidos). Cantalício Theodoro Borges casou-se com Ana Gouveia (em 1ª núpcias). Com Joana (2ª núpcias). Com Júlia Lino Gouveia (3ª núpcias). Samuel T. Borges casou-se com Rita Marciano. Auta T. Borges casou-se com Vicente Coutinho. Argentino Machado casou-se com Eliza Gouveia. Zila Borges casou-se com João Belisário Correia Leite, com Joaquim Rodrigues e com Heliodoro Marciano de Oliveira. O presbiterianismo em Borda se confunde então com a evolução das famílias Gouveia, Pereira de Toledo, Teixeira, Borges e Machado para ganhar outras pela trajetória como: Rodrigues, Oliveira, Costa Junior, Resende, Coutinho, Silveira, Leopoldino etc. Assim, o movimento nasceu e prosperou em solo cristão fértil – mas foi também com a migração de sua gente que a igreja se tornou missionária levando as boas novas do presbiterianismo a vários polos do Brasil: Itajubá, Santo André, Londrina, Osasco, Amambai, Barreiras, Pirapozinho, Paraguassu Paulista, Acre etc. Desde José Manoel da Conceição, um ex-padre que se tornou pastor e organizador da igreja em 23/05/1869 em Borda da Mata, muitos foram os pastores ilustres que deixaram suas marcas, neste solo mineiro: REV. Miguel Torres, REV. Lutero Damião, REV. Alfredo B. Teixeira, REV. Jairo Jacó, REV. Isaias Garcia Vieira, REV. Jose Simionato, REV. Jorge Amaral Pinto e por último destaca-se o reverendo Benedito Amaro que dirige o conselho da igreja desde o ano de 1989 – há 34 (trinta e quatro) anos! Sem dúvida, a igreja de Borda da Mata teve ao longo de sua existência um conselho regente com fundamentos obtidos e mantidos sob a liderança de seu filho ilustre, pastor, professor, teólogo, técnico, etc, o REV. Alfredo Borges Teixeira, e sua dinastia sucessora. Seu nome está gravado como figura central do movimento, na rua que tangencia a sede institucional da IPI. No coração de Borda da Mata na esquina com a rua Herculano Cobra; também no edifício de educação religiosa, nas inúmeras atas como pastor dirigente do conselho da igreja, inclusive da ata de adesão ao movimento independente de 31/07/1903, quando o conselho tinha 2 presbíteros: O Saturnino Teixeira seu irmão e José Machado, seu cunhado. O rol de filiados históricos que será criado a partir do dia 14/01/2024, estará aberto para inscrições permanentes de interessados em manter vínculo com essa igreja, com o propósito de manter a dinâmica dessa rica história. Esta lista, inicia-se com aqueles originais, depois os tradicionais e finalmente os atuais – ficando em aberto para cada um lembrar nomes e sugerir a inclusão, citadas as razões. A genealogia tem a finalidade de caracterizar o momento da ruptura da fé cristã tradicional e a adesão ao movimento reformador cristão do século XVI, na Europa, por aqueles que se tornaram pioneiros em Minas Gerais através da igreja que se formou em Borda da Mata em 1869, a partir da família Antônio Joaquim Gouveia. Caminhos da Graça, é a reconstrução das pegadas dos primeiros peregrinos cristãos reformados que no bairro Palma tiveram o primeiro templo de Minas Gerais. A maquete eletrônica idealizada como marco do início dos tempos presbiterianos em Minas Gerais é o desafio para se fazer jus à história! “Mais uma obra de fé”. Ao final, o tema dado ao encontro - ´´Nossas Raízes´´ - é justo e belo por registrar fatos de uma igreja triunfante e exaltar os nomes das famílias históricas entre as quais se situa a família Machado. Feliz tempo de congraçamento de famílias históricas pelo pioneirismo Mineiro da Fé cristã Reformada! Feliz encontro dos Machados.     

À DEUS TODA A GLÓRIA!